O Ministério Público Federal (MPF) em Sousa (PB) obteve, nesta terça-feira, 30, a prorrogação das prisões temporárias cumpridas durante a Operação Andaime.
O objetivo é assegurar que novas diligências investigatórias não venham
a ser prejudicadas com a soltura dos investigados. Para o MPF, a medida
é imprescindível às investigações do inquérito policial.
Os investigadores preveem para os
próximos dias a conclusão da análise dos documentos apreendidos. O exame
da vasta documentação está sendo feito por uma equipe
interinstitucional, formada por servidores do Ministério Público
Federal, auditores da Controladoria Geral da União (CGU) e por
integrantes da Polícia Federal.
A Operação Andaime foi deflagrada na
sexta-feira, 26, numa ação conjunta do MPF, CGU e PF, para desarticular
quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de
engenharia executados por 16 prefeituras do Alto Sertão da Paraíba. Estima-se em R$ 18.337.000,00 o montante de verbas federais alcançadas pelos criminosos.